DINHEIRO PELO RALO!
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"POÇO
SEM FUNDO" E INSACIÁVEL DEVORADOR DE RECURSOS E MATO GROSSO, MONSTRO
CRIADO E BATIZADO COMO "SECOPA" NÃO TEM COMO EXPLICAR SUMIÇO DE R$ 504
MILHÕES
Num cantinho, na Secopa...
Há um mistério muito grande e difícil de ser explicado ao MPE, MPF ou ao povo mato-grossense. De 2009 a 2013, o Fethab (Fundo Estadual de Transportes e Habitação) já cedeu 660 milhões de reais à Secopa, de acordo com dados da Secretaria da Fazenda do Estado de Mato Grosso. O dinheiro deveria ser gasto nas obras da Copa, somado a outras verbas federais que, de verdade, representam o grosso dos investimentos que ocorrem na Capital, sem contar outros recursos oriundos de financiamentos bancários. Desde 2010, quando deu-se início à série de obras em Cuiabá, um total de R$ 350 milhões foi gasto até dezembro de 2012.
Agora, misteriosamente, a Secopa informou que não gastou todo o dinheiro do Fethab que caiu em seus cofres, e que é possível que devolva parte desses recursos. Só não soube informar QUANDO e nem COMO. Mesmo porque, com calotes de até cinco meses vigentes em algumas pequenas construtoras (sub empreiteiras das obras ganhas pelos grandes consórcios em duvidosa licitação), é difícil entender ou explicar a (ainda) existência dessa montanha de dinheiro aportada no órgão, ou cerca de R$ 504 milhões, já que de acordo com o secretário da pasta, Maurício Guimarães, até agora, foram gastos apenas R$ 156 milhões do Fethab, sendo a maior parte a maior parte na Arena Pantanal. No total, até 2014, os investimentos voltados ao torneio devem somar R$ 2,6 bilhões.
Ainda de acordo com o titular da SECOPA (antiga Agecopa criada ainda no Governo Maggi), já no primeiro semestre de 2013 começariam a ser entregues as primeiras obras. Garantiu bastante otimista numa coletiva à imprensa regional, em 2012: "No final de janeiro começaremos a entrega dessas obras e serão de duas a três por mês. Vamos começar pela ponte que liga o Coxipó a avenida Arquimedes Pereira Lima. No final de março, início de abril, a primeira das grandes obras, será o viaduto do [bairro] Despraiado", pontuou Maurício Guimarães.
Como se vê, nada do prometido se cumpriu. A ponte está semi-concluida há quase 3 meses, com obras paralizadas (e denunciadas por moradores locais) por conta de calote aplicado na Construtora BASE DUPLA. E os R$ 504 milhões em CAIXA?
"REI DO CALOTE EM MT"
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SEDUC sob garras trambiqueiras do PT contribui ainda mais para emporcalhar imagem do governador Silval Barbosa em todo Estado
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Estado atrasa 3 meses salários de professores do Projovem deixando educadores desesperados
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Mestres denunciaram também a falta de merenda
escolar para os alunos do Projovem Urbano desde o início do programa no
estado em 2012
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DETALHE
PERIGOSÍSSIMO: Suspeita do desvio desses recursos federais pode
culminar em CADEIA para secretário Ságuas Moraes e até governador Silval
Barbosa
..
TODOS "SUANDO CAMISAS" em prol do progresso de Mato Grosso...
Professores contratados para atuar em Mato Grosso pelo programa Projovem Urbano estão sem receber salário desde dezembro. A situação de descaso com o pagamento dos profissionais é relatada em pelo menos três dos nove polos em que o programa de inclusão de jovens é aplicado por meio do governo estadual com recursos do Ministério da Educação (MEC). A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) alega estar enfrentando “problemas de ordem técnica operacionais” para regularizar o pagamento, para o qual não estipula qualquer previsão de solução.
Além do atraso salarial desde dezembro, professores denunciam a falta de merenda escolar para os alunos do Projovem Urbano desde o início do programa no estado em 2012, bem como falta de pagamento da bolsa-auxílio mensal prevista para os estudantes no valor de R$ 100 e inserção fraudulenta de presença para os alunos nos diários de classe com objetivo de mascarar a crescente evasão do programa.
O Projovem tem finalidade de proporcionar formação no ensino fundamental de jovens entre 18 e 29 anos de idade. Em Mato Grosso, 1.569 alunos estão matriculados no programa em Alta Floresta, Sorriso, Sinop, Pontes e Lacerda, Cáceres, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Rondonópolis e Barra do Garças.
As denúncias de atraso salarial e demais irregularidades foram formuladas em fevereiro e remetidas ao MEC. Devido ao temor de sofrer represálias vindas da Seduc, parte dos professores ouvidos preferiu não se identificar. É o caso de uma profissional do polo do Projovem em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, segundo a qual o governo estadual segue desde dezembro reportando supostas pendências orçamentárias e dando respostas evasivas quanto ao pagamento do salário, cujo pagamento deve ser feito com verba federal repassada pelo MEC justamente para financiar o programa.
“Sei que essa verba não tem nada a ver com o estado. Está muito na cara que eles gastaram esse dinheiro”, revolta-se, relatando que professores estão aos poucos deixando de comparecer às aulas.
Tais paralisações já se tornaram coletivas no polo de Pontes e Lacerda, a 483 km da capital. Autora das denúncias formalmente enviadas ao MEC, a professora Neuza Guedes Costa Teixeira, do setor administrativo do Projovem na cidade, relata que os dez professores do programa estão parados há uma semana devido ao atraso salarial de três meses e à falta de pagamento de 60 horas trabalhadas em 2012. Em Pontes e Lacerda, 189 alunos estão cadastrados no Projovem, mas menos de 50 são assíduos.
Humilhação
“A situação é muito humilhante para nós. Se você liga na Seduc, falam sempre que vão pagar no próximo dia e a gente fica nessa situação”, relata uma professora de Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, que não quis se identificar mesmo tendo já se desligado do Projovem em janeiro após dois atrasos salariais.
Uma segunda professora atuante em Primavera relatou à reportagem que o descaso já ocorreu de forma até mais grave no ano passado, quando a Seduc deixou os professores do Projovem sem salário durante cinco meses e, quando anunciou que regularizaria os pagamentos, parcelou o montante devido. Além disso, os professores são obrigados a emitir nota fiscal pelos serviços prestados, gastando com a emissão sem perspectiva de receber o valor.
“Estou desesperada e não sei mais para quem apelar. A gente fica indo ao banco ver se o dinheiro caiu. Isso é trabalho escravo”, indigna-se.
TODOS "SUANDO CAMISAS" em prol do progresso de Mato Grosso...
Os recursos são do Governo Federal e
estão sendo desviados para supostamente atender demandas de outras
áreas, o que pode resultar em mega-operação da PF em Mato Grosso, dado a
ocorrência de outros desvios em setores diversos, o que pode culminar
em "cana" para governante e secretários manipuladores das verbas da
União, caso PF, MPF e Justiça Federal desencadeiem "missão punitiva" no
Estado. O texto abaixo é do MT Notícias. Confira:
Professores contratados para atuar em Mato Grosso pelo programa Projovem Urbano estão sem receber salário desde dezembro. A situação de descaso com o pagamento dos profissionais é relatada em pelo menos três dos nove polos em que o programa de inclusão de jovens é aplicado por meio do governo estadual com recursos do Ministério da Educação (MEC). A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) alega estar enfrentando “problemas de ordem técnica operacionais” para regularizar o pagamento, para o qual não estipula qualquer previsão de solução.
Além do atraso salarial desde dezembro, professores denunciam a falta de merenda escolar para os alunos do Projovem Urbano desde o início do programa no estado em 2012, bem como falta de pagamento da bolsa-auxílio mensal prevista para os estudantes no valor de R$ 100 e inserção fraudulenta de presença para os alunos nos diários de classe com objetivo de mascarar a crescente evasão do programa.
O Projovem tem finalidade de proporcionar formação no ensino fundamental de jovens entre 18 e 29 anos de idade. Em Mato Grosso, 1.569 alunos estão matriculados no programa em Alta Floresta, Sorriso, Sinop, Pontes e Lacerda, Cáceres, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Rondonópolis e Barra do Garças.
As denúncias de atraso salarial e demais irregularidades foram formuladas em fevereiro e remetidas ao MEC. Devido ao temor de sofrer represálias vindas da Seduc, parte dos professores ouvidos preferiu não se identificar. É o caso de uma profissional do polo do Projovem em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, segundo a qual o governo estadual segue desde dezembro reportando supostas pendências orçamentárias e dando respostas evasivas quanto ao pagamento do salário, cujo pagamento deve ser feito com verba federal repassada pelo MEC justamente para financiar o programa.
“Sei que essa verba não tem nada a ver com o estado. Está muito na cara que eles gastaram esse dinheiro”, revolta-se, relatando que professores estão aos poucos deixando de comparecer às aulas.
Tais paralisações já se tornaram coletivas no polo de Pontes e Lacerda, a 483 km da capital. Autora das denúncias formalmente enviadas ao MEC, a professora Neuza Guedes Costa Teixeira, do setor administrativo do Projovem na cidade, relata que os dez professores do programa estão parados há uma semana devido ao atraso salarial de três meses e à falta de pagamento de 60 horas trabalhadas em 2012. Em Pontes e Lacerda, 189 alunos estão cadastrados no Projovem, mas menos de 50 são assíduos.
Humilhação
“A situação é muito humilhante para nós. Se você liga na Seduc, falam sempre que vão pagar no próximo dia e a gente fica nessa situação”, relata uma professora de Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, que não quis se identificar mesmo tendo já se desligado do Projovem em janeiro após dois atrasos salariais.
Uma segunda professora atuante em Primavera relatou à reportagem que o descaso já ocorreu de forma até mais grave no ano passado, quando a Seduc deixou os professores do Projovem sem salário durante cinco meses e, quando anunciou que regularizaria os pagamentos, parcelou o montante devido. Além disso, os professores são obrigados a emitir nota fiscal pelos serviços prestados, gastando com a emissão sem perspectiva de receber o valor.
“Estou desesperada e não sei mais para quem apelar. A gente fica indo ao banco ver se o dinheiro caiu. Isso é trabalho escravo”, indigna-se.
SOCORRO, PADRE CÍCERO!
CRIANCINHAS DEFICIENTES PASSAM FOME OU COMEM "PÃO QUE O DIABO AMASSOU" EM APAES MATO-GROSSENSES POR DECASO DO GOVERNO
O deputado estadual Zeca Viana (PDT) cobrou da secretária de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), Roseli Barbosa, na segunda-feira (04), o não abandono às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais de Mato Grosso (Apaes). O parlamentar relatou que “faltam alimentos na maior parte das Apaes do Estado, sendo a situação inadmissível. Em Diamantino, onde o panorama parece melhor, a instituição está funcionando apenas meio período porque não tem condições de oferecer todas as refeições do dia aos alunos. Já na Apae de Barra do Garças as crianças tem como alimento principal chá e bolacha de água e sal”, acrescentou Zeca Viana, frisando que em muitas outas outras nem água potável existe.
Ou dá ou desce!
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O BOMBÁSTICO DEPOIMENTO DO LOBISTA
ROWLES MALHÃES PEREIRA , AMIGO LEAL E ESTRATEGISTA DO PODEROSO EDER
MORAES, EXECUTIVO MILIONÁRIO QUE HOJE DÁ AS CARTAS NA SECOPA E SEFAZ
FAZENDO O GOVERNO SILVAL BARBOSA DANÇAR AO RÍTIMO DA SUA "LAMBADA
PANTANEIRA"
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Lobista mostra em detalhes como
funcionam as coisas em Mato Grosso, onde "seríssimos" veículos da
imprensa regional montaram equipes especializadas unicamente em levantar
podres governamentais (para futuras extorsões), agora servindo de
"escola" para correspondentes nacionais!
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Com salário "mixuruca" de R$ 4 mil
no gabinete do vice Chico Daltro, pra tudo ficar devidamente
esclarecido, só faltou Rowles revelar a verdadeira fonte dos R$ 7 mil
mensais repassados durante 9 vezes ao repórter Vinicius Segala, do UOL: SECOM PARALELA com sede na SEFAZ-MT
Como esperado, Vinícius Segalla (FOTO)negou todas as denúncias do lobista
À polícia, Rowles Silva disse que fez repasses de R$ 7 mi durante 9 meses a Vinícius Segalla, que também teria cobrado R$ 500 mil, colocando fim ao "silêncio" após desacerto (Fonte desta matéria: MídiaNews)
O ex-assessor do Governo de Mato Grosso e lobista Rowles Magalhães Pereira Silva afirmou que pagou propina ao repórter Vinícius Segalla, do site UOL, para que este não publicasse notícias negativas em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O lobista disse, também, que foi chantageado pelo jornalista, durante contatos feitos no ano passado.
As declarações de Rowles Silva estão em um depoimento prestado ao delegado Gianmarco Paccola Capoani, da Polícia Civil de Mato Grosso, no dia 24 de agosto de 2012, ao qual o MidiaNews teve acesso com exclusividade, na semana passada.
Ele foi convocado a depor depois que Segalla publicou uma reportagem afirmando que o consórcio vencedor da licitação do VLT já era conhecido um mês antes da data marcada para a divulgação. No texto, publicado em 17 de agosto do ano passado, o jornalista relata que Rowles afirmou que integrantes do governo receberam propina de R$ 80 milhões, dos três consórcios primeiros colocados na concorrência, para viabilizar o negócio.
" O Vinícius resolveu dizer a realidade dos fatos; que, na verdade, recebia mensalmente vantagens econômicas para manipular informações na imprensa no sentido de denegrir o projeto do VLT e apoiar o BRT" Ao delegado, em um depoimento que durou seis horas e meia, em Cuiabá, Rowles disse que ele e Vinícius tiveram o primeiro encontro em São Paulo, no Shopping Jardim Sul, no Blenz Café. Na ocasião, eles teriam trocado e-mails e Rowles falou sobre as vantagens do VLT.
Vinte dias depois, houve, segundo Rowles, um novo encontro, também em São Paulo, em um café da Copenhagen. “Depois de alguns questionamentos, o Vinícius resolveu dizer a realidade dos fatos; que, na verdade, ele recebia mensalmente vantagens econômicas para manipular informações na imprensa no sentido de denegrir o projeto do VLT e apoiar o BRT”, disse o lobista.
Segundo ele, na ocasião, Vinícius disse, sem revelar nomes, que quem estava por trás dessas ações era um “empresário de Cuiabá”. Rowles afirmou, então, que tinha interesses comerciais em uma Parceria Público-Privada (PPP), e que o VLT era a melhor opção para Mato Grosso.
“Então, o Vinícius solicitou algumas vantagens mensais e eu disse que pagaria R$ 7 mil por mês a ele, que ficou com o único compromisso de não publicar notícias negativas no UOL em desfavor do VLT”, disse.
O lobista afirmou que fez "oito ou nove" pagamentos ao jornalista. “Após um mês, nos encontramos novamente no Jardim Sul e repassei os R$ 7 mil a ele. Isso aconteceu por oito ou noves vezes, durante os meses seguintes, sendo que um pagamento foi feito, em dinheiro, por Simoni, mãe da minha filha, pois eu estava viajando e o Vinícius estava insistindo pelo repasse. Outro pagamento foi feito por meu irmão”, disse Rowles, no depoimento.
O lobista afirmou que, ao longo do período, se encontrou com o repórter em vários locais, como bares, shoppings e restaurantes – fato que os aproximou.
"Após um mês, nos encontramos novamente no Jardim Sul e repassei os R$ 7 mil a ele. Isso aconteceu por oito ou noves vezes durante os meses seguintes
Entre o final de 2011 e início de 2012, Rowles disse que soube que o VLT não seria feito por meio de uma PPP , mas sim por Regime Diferenciado de Contratação (RDC). E, por isso, afirmou ao jornalista que não lhe pagaria mais os R$ 7mil mensais. “Ele ficou puto, magoado”, disse, no depoimento ao delegado.
Depois de alguns dias, em março de 2012, um “último bate papo” foi marcado, segundo Rowles, em um bar na Avenida Sumaré, em São Paulo.
Segundo Rowles, passado algum tempo, num domingo, por volta das 13 horas, ele recebeu uma ligação de um número desconhecido. Ao atender, era Vinícius, que lhe perguntou se 'fazia tempo que não abria o e-mail criado para se comunicarem'.
“Eu disse que não abri mais o e-mail e ele pediu que eu olhasse o mesmo, e depois ligasse. Eu abri o e-mail e vi a mensagem: ‘Descobri que você foi nomeado assessor especial da vice-governadoria. Nossas conversas foram gravadas, vá a um orelhão e me ligue’. Eu fiquei puto e fui até um telefone público, na Avenida Isaac Póvoas. Ele atendeu e disse que a gente precisava conversar. Eu falei: ‘Vai a puta que o pariu e faça o que quiser, não tem papo. E desliguei o telefone”, relatou o lobista.
R$ 500 mil
Rowles disse que depois, de cabeça fria, voltou a ligar para Vinícius, de um outro “orelhão”, na Rua 24 de Outubro. “Eu falei que aquilo não era justo, pois não havia lhe concedido nenhuma entrevista e que a conversa foi informal, em bate papo de bar, tomando bebida alcoólica, e que não havia nada de ilegal em que eu fiz e presenciei. Ele falou que não queria saber, e que eu teria prazo até segunda-feira porque, na terça-feira, ele faria a publicação da matéria e iria ‘me fuder’”, afirmou.
Depois da ligação, o lobista disse que procurou um amigo, chamado Marcos, para se aconselhar sobre o que fazer. “Ele me orientou a ligar novamente para Vinícius a fim de saber o que ele queria. Eu liguei de um orelhão, no bairro Coxipó, e ele me disse que queria R$ 500 mil, até segunda-feira, para não publicar a matéria, que seria publicada na terça. Eu falei que seria impossível arrumar esse dinheiro, e pedi a ele que aguardasse uma semana. Ele concordou”, disse.
Segundo o lobista, na terça-feira, de fato, nada fora publicado. “Mas eu recebi uma ligação, na minha empresa, do Vinícius falando: ‘E aí, vai ter ou não vai ter? Você vem ou não vem?’. Eu disse que estaria em São Paulo na sexta-feira, mas acabei não indo e, nesse período, houve várias ligações ameaçadoras dele”, disse.
Rowles disse que algum tempo depois, já como assessor do governo, durante uma viagem a Londres, para tratar da renegociação da dívida do Estado, viu uma notícia publicada no blog Prosa e Política, de Adriana Vandoni, em que era “francamente atacado”.
“Nesse mesmo dia eu recebi várias ligações de Vinícius, sempre dizendo: ‘Eu não falei que ia te foder, você já viu a Adriana Vandoni hoje?’. Eu disse que não tinha visto, e ele me disse que era para eu ver e escolher no sentido de ceder ao seu pedido de R$ 500 mil”, disse Rowles, no depoimento.
Segundo ele, quando retornou a Cuiabá, recebeu nova ligação de Vinícius, dizendo que também estava na cidade, e queria conversar pessoalmente. O encontro teria acontecido no Franz Café, na Praça Popular. Rowles disse que levou um amigo, chamado Geraldo, para testemunhar a conversa.
“O Vinícius exigia os R$ 500 mil e eu não cedi. Neste momento, tocou o telefone do Vinícius e ele disse: ‘Estou aqui com a pessoa e amanhã está de pé a nossa viagem a Cáceres’. Depois que ele desligou o telefone, ele disse que era Aldo Locatelli, e que no dia seguinte iriam à Cáceres atrás de um processo que envolvia Eder Moraes”, disse.
Ele relatou que, durante o encontro, recebeu uma ligação, de um amigo, alertando que ele estava sendo “detonado” no blog da Adriana Vandoni. “Eu acessei o blog do celular. A matéria me denegria, falando de doações do projeto do VLT, da viagem que fiz a Londres para tratar da dívida externa do Estado. Eu mostrei a matéria para o Vinícius e ele, ao ver a postagem, deu risada, dizendo que a Adriana era sua parceira”, afirmou.
"Ele disse: ‘ Você é quem sabe, já abaixamos o valor... Ou nós queremos algum documento, ou informação, contra Eder Moraes, pois se ele obtivesse esse documento, acertaria o valor diretamente com Aldo Localtelli"
Na mesma conversa, segundo Rowles, Vinícius teria dito que aceitava abaixar o valor para R$ 200 mil. “Ele disse: ‘Você é quem sabe, já abaixamos o valor... Ou nós queremos algum documento, ou informação, contra Eder Moraes, pois se ele obtivesse esse documento, acertaria o valor diretamente com Aldo Localtelli, e eu não precisaria pagar mais nada, e teria meu nome preservado'”, afirmou.
Segundo o lobista, após o encontro no Franz Café, o jornalista o teria procurado, por várias vezes, nos dias seguintes. Ao delegado, Rowles disse que não o atendeu. Dias depois, porém, ele disse que recebeu uma ligação de Vinícius, e foi ao seu encontro no Hotel Mangabeiras, na Avenida da FEB, em Várzea Grande, acompanhado de Geraldo.
“ Ele me disse que conversou com Maurício Guimarães (presidente da Secopa), que falou mal de mim e queria me envolver em ‘rolos’. Eu falei que estava cansado desta história e ia procurar o Fantástico, a Folha de S.Paulo, e provoquei o Vinícius a publicar as gravações na íntegra”, disse.
Segundo ele, após esse dia ambos não se encontraram mais, embora o jornalista “tenha me enviado vários e-mails na tentativa de outro contato, inclusive dizendo: ‘Não vai me atender, então boa sorte”.
De acordo com Rowles, depois de duas semanas, o UOL publicou a reportagem envolvendo seu nome, “insinuando o recebimento de propinas”, o que motivou o seu afastamento imediato do cargo de assessor especial do governo.
PELANCA TAPANDO O "PIPIU"
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HOMEM FICA DEFORMADO APÓS EMAGRECER 95 QUILOS
Os relacionamentos
ruins e o sedentarismo foram os principais motivos que levaram o
motorista Stephen Dockerill, de 48 anos, a pesar 210 kg. Por conta da
obesidade mórbida, ele foi submetido a duas cirurgias bariátricas que
resultaram na perda de 95 kg. Mas, o emagrecimento trouxe como
consequência um novo problema: o excesso de pele, que atrapalha sua
rotina diária.
— A pele pendurada
até o joelho me impede de andar, me vestir, dormir, namorar e até mesmo
ir ao banheiro. É como se eu fosse um prisioneiro do meu próprio corpo.
De acordo com o
jornal britânico The Sun, a sobra de pele atrapalha a vida amorosa do
motorista, que por conta dessa condição foi obrigado a abandonar o
emprego em 2010.
— Eu não tenho
intimidade com uma mulher há mais de 11 anos e não consigo ver meu órgão
genital. Por conta dos relacionamentos malsucedidos, acabei descontando
minha frustração na comida.
Divorciado e pai
de quatro filhos, Stephen conta que não consegue caminhar por muito
tempo porque o peso de sua barriga desencadeia dores nas costas e nos
joelhos. Agora, ele aguarda a confirmação da data para fazer a cirurgia
de remoção da pele.
— Eu mal posso
esperar para me livrar dessa barriga para sempre. Quero poder usar
roupas de tamanho normal, dormir em qualquer posição e encontrar um
grande amor.
Fonte: R7
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