Ex-procurador e Negão podem ser mandantes da execução de prefeito

     Embora prefira não fazer afirmações, por considerar precipitado, o delegado de São Félix do Araguaia, Wilyney Santana, trabalha com a possibilidade do assassinato do prefeito de Novo Santo Antônio, Valdenir Antônio da Silva, o Quatro Olhos (PMDB), ter motivações políticas. O principal suspeito de ser o mandante do crime é o ex-procurador do município, Acácio Alves de Souza. A polícia também não descarta a possibilidade de envolvimento do atual prefeito, Geraldo de Freitas, o Negão (PTB), vice do peemedebista.
     Segundo o delegado, as suspeitas surgiram depois que testemunhas afirmam terem visto os dois assassinos, Alexandre Silveira Barbosa, o Magrão, e Luciano Cavalcante do Nascimento, o Batatinha, presos no último domingo (7), frequentando uma chácara que pertenceria ao ex-procurador. O carro de Acácio também supostamente foi visto na casa da tia de um dos bandidos no dia seguinte ao crime. Ele teria ido buscar uma mochila esquecida pela dupla durante a fuga.
     Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra Acácio, que é considerado um fugitivo. "Ele (Acácio) me ligou para dizer que iria a delegacia prestar esclarecimentos, mas não apareceu e também não entrou mais em contato", revela Wilyney. Entre os indícios que apontam para uma suposta participação dele no crime está uma antiga rixa com o prefeito assassinado.
(RD News)


Senador Pedro Taques sabatina dois indicados ao STJ

A sabatina dos indicados ao cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ocorrida na Comissão de Constituição e Justiça, contou com mais uma participação incisiva do senador Pedro Taques (PDT-MT). Nesta terça-feira (09.08), na sabatina dos desembargadores Marco Aurélio Bellizze Oliveira e Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, o senador indagou sobre as peculiaridades no tratamento de diversos trabalhadores e citou como exemplo as férias de 60 dias para magistrados e de 55 dias para parlamentares.
Em resposta ao senador, Marco Aurélio Buzzi defendeu férias de 30 dias para os magistrados e incentivou o debate sobre o assunto. “O tema deve ser discutido, no entanto é preciso avaliar as nuances de cada categoria”, disse o desembargador.
Pedro Taques também questionou sobre os mecanismos que o Brasil dispõe para inibir a corrupção e a impunidade, uma das bandeiras do seu mandato. “O Brasil é assustadoramente corrupto. Basta uma lida no relatório da Corregedoria-Geral da República para confirmar isso”, destacou o senador.
Marco Aurélio Oliveira ressaltou que o principal mecanismo é a certeza da punição do crime. Já o desembargador Buzzi afirmou que a educação moral e ética poderá acabar com a corrupção.
(Extra MT)